A política portuguesa parecia tranquila — demasiado tranquila — até que o antigo Chefe da Marinha decidiu romper o silêncio com uma declaração que ninguém esperava ouvir tão cedo:
Gouveia e Melo estava oficialmente na corrida para Belém.
Mesmo depois de, anos antes, ter garantido que nunca o faria.
A partir desse momento, tudo mudou.
A tempestade que rebentou na TVI
Nas últimas semanas, os holofotes da imprensa voltaram a virar-se para o almirante, mas não por causa de discursos ou comícios — e sim por algo que se passou longe das câmaras, nos bastidores silenciosos de um canal de televisão.
A TVI decidiu encomendar um novo estudo de opinião.
Até aqui, nada de extraordinário.
Mas o detalhe que incendiou os corredores mediáticos foi a escolha da empresa: Aximage, pertencente ao grupo Bel e liderada por José Almeida Ribeiro — nome que, em certos círculos, provoca olhares tensos e conversas sussurradas.

A decisão contrastava com o que acontecera até então:
A Pitagórica, responsável pelas sondagens anteriores — e onde o almirante surgia a perder terreno — viu o seu contrato interrompido.
Subitamente, a Aximage entrou em cena.
E a nova sondagem… colocou Gouveia e Melo novamente a subir.
Bastidores em ebulição
Como numa peça de teatro político, as reações não tardaram.
Nos corredores do poder e das redações, subiram o tom das conversas baixas:
— “Porquê esta mudança agora?”
— “Coincidência ou estratégia?”
— “Isto vai mexer com os outros candidatos.”

A ligação entre Marco Galinha (grupo Bel), Mário Ferreira (principal acionista da TVI) e o apoio público deste último ao almirante não passou despercebida a ninguém.
Jornalistas, comentadores e estrategas políticos começaram a juntar peças — algumas encaixavam, outras só criavam mais perguntas.
A atmosfera tornou-se densa, quase febril, como se cada movimento fosse parte de um jogo maior, jogado longe dos olhares do público.
O almirante permanece imperturbável
Enquanto isso, Gouveia e Melo seguia o seu caminho com a rigidez militar que o país já conhece.
Firme.
Seguro.
Sem desviar o olhar do horizonte.
Com ou sem polémica, com Aximage ou Pitagórica, com ruído mediático ou silêncio estratégico…
A verdade é que as projeções continuam a colocá-lo como um dos nomes mais fortes para 2026.
E a sensação que paira no ar — nesta versão dramatizada — é a de que a corrida presidencial acabou de entrar numa nova fase, mais imprevisível, mais tensa e, acima de tudo…