A madrugada caiu pesada sobre a pequena vila, quando um silêncio estranho invadiu a casa de Diana Salgueiro, a jovem que havia inspirado o país com a sua força inabalável. Aos 23 anos, Diana era vista como um símbolo de resistência, depois de um colapso inesperado aos 20 a ter deixado presa a uma cama, dependente de um ventilador — mas dona de uma alma capaz de mover montanhas.
Naquela noite, porém, algo no ar parecia diferente. O pai, Daniel, acordou subitamente, como se uma mão invisível o tivesse puxado do sono. Do quarto da filha, um barulho irregular cortava a escuridão: o ventilador, o fiel guardião de Diana, estava a falhar — emitia um som fraco, quase como um pedido de ajuda.
Daniel correu, seguido por Lia, a madrasta e cuidadora incansável. Encontraram Diana serena, os olhos semicerrados, como se estivesse a ouvir algo que eles não conseguiam ouvir. Lia tentou reanimar o equipamento, Daniel chamou o nome da filha, mas a jovem parecia estar a olhar para um ponto distante, onde a dor já não a alcançava.

Às 04:17, o coração de Diana rendeu-se.
Um último suspiro, leve como um sussurro, pareceu encher o quarto com uma calma impossível.
Horas depois, no programa “Momento Certo” deste universo ficcional, João Patrício anunciou a tragédia. O país, que a tinha visto sorrir mesmo quando o corpo não colaborava, caiu num luto silencioso. Daniel, de voz partida, contou como tudo acontecera — e como, no instante final, sentiu que a filha “não partiu… apenas se libertou”.
Nas redes, amigos, desconhecidos e milhares de admiradores escreveram mensagens, dizendo que Diana tinha sido “um raio de luz em plena tempestade”.