Lisboa viveu uma das suas tardes mais sombrias. O acidente que envolveu o histĂłrico Elevador da GlĂłria, na quarta-feira, 3 de setembro, deixou a capital em choque e consternação profunda. Entre as vĂtimas mortais está AndrĂ© Jorge Gonçalves Marques, o guarda-freio do ascensor, que se encontrava em serviço no momento da tragĂ©dia.
AndrĂ©, conhecido entre colegas e passageiros pela sua simpatia e dedicação, foi o primeiro nome confirmado entre as vĂtimas. O processo de identificação foi rápido, e a notĂcia da sua morte deixou devastados todos aqueles que com ele trabalhavam diariamente.
“Em nome de todos, enviamos os mais sinceros pĂŞsames Ă famĂlia”, lĂŞ-se no comunicado emocionado partilhado pelos colegas. đź’”
O Elevador da GlĂłria, sĂmbolo da cidade e parte essencial do quotidiano lisboeta desde 1885, tornou-se cenário de uma tragĂ©dia sem precedentes. O acidente, ocorrido no final da tarde, tirou a vida a cinco pessoas — quatro delas funcionárias da Santa Casa da MisericĂłrdia de Lisboa.

As vĂtimas mortais, agora identificadas, sĂŁo Alda Matias, Pedro Trindade, Ana Paula Lopes e Sandra Coelho, alĂ©m de AndrĂ© Marques.
🔹 Pedro Trindade, docente na Escola Superior de Hotelaria e Turismo e antigo árbitro de voleibol, era descrito pelos alunos como “um homem de valores, sempre pronto a ajudar”.
🔹 Ana Paula Lopes, natural de VergĂŁo (Proença-a-Nova), vivia um dos perĂodos mais difĂceis da sua vida: há pouco tempo perdera um irmĂŁo. Agora, os pais, o marido e a filha choram uma dor impossĂvel de descrever.
🔹 Alda Matias, membro da Unidade de Avaliação Financeira de Projetos da Santa Casa, e Sandra Coelho, que trabalhava no apoio a idosos, regressavam a casa após o trabalho — e foram surpreendidas pela tragédia num percurso que faziam todos os dias.
Outros sete funcionários da Santa Casa estĂŁo entre os feridos, alguns em estado considerado grave. O paĂs acompanha com angĂşstia o desenrolar das investigações e as tentativas de perceber como um Ăcone centenário de Lisboa se tornou palco de tamanha dor.
A Câmara Municipal de Lisboa decretou luto oficial, e dezenas de velas e flores foram deixadas junto Ă Calçada da GlĂłria, num tributo silencioso Ă s vĂtimas.
“Lisboa chora hoje nĂŁo apenas a perda de vidas, mas a perda de um sĂmbolo que representa a alma da cidade”, declarou um funcionário municipal, emocionado.
Nas redes sociais, a comoção é geral. Mensagens de pesar, homenagens e palavras de força multiplicam-se:
“Cinco vidas interrompidas, cinco histórias de dedicação e amor à cidade. Que nunca sejam esquecidos.” 🕯️
✨ Lisboa, que tantas vezes se ergueu das suas feridas, chora agora os seus filhos — e promete honrar a memória de quem partiu fazendo da Glória não um lugar de tragédia, mas de eterna lembrança. 🕊️