O arrependimento do noivo de Maria Botelho Moniz

Pedro Bianchi Prata, de 49 anos, atravessa um dos períodos mais marcantes da sua vida. Tornou-se pai há seis meses, recebendo nos braços o pequeno Vicente, fruto da relação com Maria Botelho Moniz, e, quase em simultâneo, conquistou o título de tetracampeão mundial de bajas, no Dubai — um mês que ficará para sempre gravado na sua memória.

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Mas por trás desta fase de plenitude, existe um peso que continua a acompanhá-lo. O piloto admite que há algo que o inquieta profundamente: não ter sido pai mais cedo. A razão, confessa, está nos longos anos dedicados à competição. “A minha carreira começou em 1991, são 33 anos disto. Houve coisas que ficaram para trás e não me arrependo… mas devia ter tido o Vicente há mais tempo”, revelou no podcast O Que Diz o Coração?.

A reflexão é dura e sincera. “Tenho 50 anos e, quando o Vicente tiver dez, vou ter 60. Quando ele chegar aos 20, eu vou ter 70. Queria estar presente em coisas que ele vai viver… e sei que não vou estar. Essa é a realidade”, desabafou, visivelmente emocionado ao falar da inevitabilidade do tempo.

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Hoje, admite que tudo mudou. “A minha prioridade é a Maria e o Vicente. A partir do momento em que o Vicente nasceu, a minha vida deu uma volta completa.” O piloto garante que, se for preciso abdicar de uma corrida para estar ao lado do filho, não hesitará um segundo. “Nenhuma dúvida. Mas tenho de aprender a conciliar muito bem as três coisas.”

Entre a felicidade de ser pai e o peso dos anos que passaram depressa demais, Pedro vive agora numa busca constante pelo equilíbrio — tentando oferecer ao filho aquilo que, durante décadas, sacrificou em nome da velocidade.